Karoline Tavares
Tayná Almeida
Gabriela Almino
Ravelly Fiama
sábado, 4 de junho de 2011
Experiência na APAE.
Experiência da APAE
No dia 19 de Maio de 2011, a turma 106.1 do curso de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio teve a oportunidade de conhecer melhor e de perto a comunidade APAE (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais) de Juazeiro do Norte-CE. Onde passamos uma parte da manhã conhecendo a história desta associação e como funciona. Lá os jovens realizam várias atividades como: dança, teatro, música e entre outras atividades. Dando a estes jovens a possibilidade de interagir com a comunidade e nos mostrando como todo ser humano possui vários talentos.
Esta experiência foi muito importante para a minha vida acadêmica. Onde acompanhei de perto a maneira como crianças e adolescentes especiais são tratados. E tive a certeza que todas as pessoas são capazes de realizar qualquer atividade independente de ser deficiente ou não.
Ser Diferente é NORMAL.
Artigo Científico - Tarefa 04
DOR DE CABEÇA AGORA É PROBLEMA PARA DENTISTA !
Enxaqueca, dor de cabeça ao acordar, dor no pescoço, dor nos ombros, muita gente padece com esses problemas ao longo dos anos e não acha uma solução! Você sabia que essa solução pode ser encontrada dentro de um consultório odontológico? Dores como essas podem possuir sua causa no “stress” muscular ou mesmo emocional e por funcionamento inadequado do sistema mastigatório (uma para função). O problema possui crescimento do tipo “bola de neve”, ou seja, vai aumentando com o tempo podendo criar raízes emocionais que levem a uma depressão! O problema, muitas vezes, pode ser resolvido de forma simples, dependendo unicamente do correto diagnóstico.
O bruxismo (ranger de dentes) ou o imbricamento dentário (apertamento) levam a um “stress” da musculatura envolvida (são horas seguidas de funcionamento muscular anormal!) que pode resultar numa fadiga muscular ou mesmo num processo inflamatório. A fadiga provoca acúmulo de ácido lático e causa a conhecida dor de cansaço muscular: dor de queimação. Um dos principais músculos envolvidos é o masseter e a dor costuma se localizar na região das têmporas (entre o final das sobrancelhas e o ouvidos). Estou falando apenas das dores, nem comentei sobre o desgaste dentário decorrente da para função que é terrível! No caso de processo inflamatório as dores são piores e o inchaço, inerente à inflamação, pode pressionar um conhecido nervo que fica na região, o trigêmeo e causar a tão temida neuralgia (e não nevralgia!) do trigêmeo.
A dor é intensa e difusa! O diagnóstico correto é fundamental pois há casos de exodontia (extração) de todos os dentes devido às dores, sendo que o problema poderia ser resolvido de maneira muito mais simples. Placas de relaxamento muscular são capazes de solucionar os principais distúrbios causados pelas para funções do sistema mastigatório. O problema do ronco (ruído causado na respiração ao dormir) e o quadro de apneia obstrutiva do sono (paralisações na respiração por obstrução da passagem de ar) também podem ser resolvidos no consultório dentário! Esses distúrbios do sono possuem consequências trágicas que vão desde a separação do casal ao risco de morte súbita! Quer dor de cabeça maior do que anos mal dormidos devido ao barulho do(a) companheiro(a) ou anos de sono (se é que pode ser assim chamado) que não descansam?
O problema é sério e não se esqueça: o ronco incomoda, a apnéia pode matar! Esses problemas, corretamente diagnosticados, também podem possuir simples soluções no consultório odontológico. Os dispositivos intra orais são pequenos aparelhos usados na hora de dormir que resolvem a maioria dos casos (cerca de 90%). Eles podem trazer de volta um prazer a muito tempo perdido, o de dormir bem!
A abordagem odontológica para esses problemas é razoavelmente recente e talvez por isso não seja tão conhecida. Em contato com profissionais familiarizados com esses problemas, é possível reconquistar prazeres fundamentais ao bem estar, muitas vezes a tempo perdidos!
FICHAMENTO 10
10º FICHAMENTO - Nutrição e exercício na prevenção e controle das doenças cardiovasculares
RIQUE, A. B. R.; SOARES, E. de A.; E MEIRELLES, C. de M.
“As doenças cardiovasculares (DCV) constituem uma importante causa de morte nos países desenvolvidos e também naqueles em desenvolvimento, onde o seu crescimento significativo1 alerta para o profundo impacto nas classes menos favorecidas e para a necessidade de intervenções eficazes, de baixo custo e caráter preventivo.” (p.1)
“A nutrição adequada pode alterar a incidência e a gravidade das coronariopatias, já que populações com diferentes dietas apresentavam variações na mortalidade cardiovascular. Liu et al. observaram no Women’s Health Study,realizado com quase 40.000 mulheres profissionais de saúde, que os mais altos consumos de vegetais e frutas (exceto batata) estavam associados ao risco mais baixo de DCV, principalmente infarto.” (p.2)
“Ainda que existam alguns fatores de risco causais e independentes da aterosclerose, como altas concentrações de LDL-colesterol (LDL-c), a associação dos fatores de risco irá influenciar o poder preditor de risco e a meta lipídica adotada para prevenção das DCV. Observam-se dois grupos de FR: aqueles não controláveis e aqueles “modificáveis” através de intervenções no estilo de vida5. De acordo com as últimas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, os FR mais evidentes no panorama da saúde cardiovascular no Brasil são: tabagismo, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus, obesidade e dislipidemias.” (p.2)
“Fibras alimentares – Existem dois tipos de fibras alimentares: as solúveis (pectinas, gomas, mucilagens, algumas hemiceluloses) encontradas nos legumes, aveia, leguminosas (feijão, ervilha, lentilha) e frutas, particularmente as cítricas e maçã; e as insolúveis (lignina, celulose, algumas hemiceluloses), presentes nos derivados de grãos inteiros, como os farelos, e também nas verduras.” (p.4)
“O exercício físico regular atua na prevenção e controle das DCV, influenciando quase todos os seus FR, e, associada a modificações na alimentação, deveria ser meta prioritária nos programas de prevenção das DCV.” (p.7)
“A presente revisão de literatura confirmou a importância da dieta adequada e atividade física regular na redução dos fatores de risco das doenças cardiovasculares. Em relação à nutrição, deve-se ressaltar a importância de uma dieta saudável e não de nutrientes específicos isolados, visto que diversos alimentos possuem mais de um fator benéfico à saúde cardiovascular. No entanto, deve-se enfatizar a redução de gorduras saturadas e ácidos graxos transisômeros e a manutenção de consumo máximo de gorduras equivalentes a 30% do valor energético total, com ênfase nos ácidos graxos monoinsaturados e ômega-3.” (p.9)
Fichamento feito por Telma Souza de Lavor, aluna do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.
Fonte do artigo: www.scielo.br/pdf/rbme/v8n6/v8n6a06.pdf
FICHAMENTO 9
9º FICHAMENTO - Declínio da capacidade cognitiva durante o envelhecimento
CHARCHAT-FICHMAN, H.; CARAMELLI, P.; SAMESHIMA, K.; NITRINI, R.
“O envelhecimento da população é um fenômeno mundial que tem conseqüências diretas nos sistemas de saúde pública. Uma das principais conseqüências do crescimento desta parcela da população é o aumento da prevalência das demências, especialmente da doença de Alzheimer (DA). Assim, a identificação de indivíduos com potencial risco de desenvolver demência torna-se fundamental. Apesar de ainda gerar controvérsias, o diagnóstico precoce das demências possibilita intervenção terapêutica, diminui os níveis de estresse para os familiares, reduz riscos de acidentes, prolonga autonomia e talvez, em alguns casos, evite ou retarde o início do processo demencial.” (p.2)
“Ao longo das últimas décadas, têm sido formuladas diferentes definições para caracterizar o DCC durante o envelhecimento. As primeiras definições propostas objetivavam caracterizar o DCC dentro dos limites do processo fisiológico do envelhecimento normal. Posteriormente, surgiram outros sistemas de classificação diagnóstica para identificar indivíduos com maior risco de desenvolver formas específicas de demência.” (p.2)
“Estudos longitudinais sustentam que a maior parte da população idosa não apresenta declínio cognitivo, ou seja, apresenta trajetória evolutiva estável e benigna. No entanto, declínio cognitivo é observado nos indivíduos que apresentam diagnóstico de DA e naqueles que evoluirão para a doença no seguimento.” (p.3)
“Os idosos com DCC dividem-se em dois grupos. Um com trajetória cognitiva estável e benigna e outro com declínio da memória episódica anterógrada associado à disfunção do lobo temporal medial, decorrente de um estágio incipiente ou de transição para DA. A caracterização clínica destes grupos é fundamental para prática clínica e pesquisa. Assim, o aperfeiçoamento dos critérios diagnósticos existentes e a investigação de novos marcadores clínicos devem ser temas para estudos futuros.” (p.3)
Fichamento feito por Telma Souza de Lavor, aluna do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.
Fonte do artigo: www.scielo.br/pdf/rbp/v27n1/23718.pdf
FICHAMENTO 8
8º FICHAMENTO - Doenças sexualmente transmissíveis na adolescência: estudo de fatores de risco
TAQUETTE, S. R.; VILHENA, M. M. de; PAULA, M. C. de
“Na atualidade, a incidência das doenças sexualmente transmissíveis (DST) vem aumentando e pode ter por conseqüência imediata uretrites, salpingites e, a longo prazo, infertilidade, gravidez ectópica ou câncer de colo uterino. Sabemos que ter uma DST aumenta a chance de contaminação pelo HIV e, além disso, constatamos que o perfil epidemiológico da AIDS mostra uma maior prevalência entre adultos jovens e uma tendência à heterossexualização e pauperização da doença.” (p.1)
“Todas as entrevistas foram realizadas em ambiente que garantia privacidade. O tempo médio de duração de cada uma foi de 25 minutos. Entrevistamos 356 adolescentes: destes, 109 eram sexualmente ativos portadores de DST (Grupo A), 115 sexualmente ativos, porém sem DST (Grupo B) e 132 ainda não tinham iniciado atividade sexual (Grupo C). Na Tabela 1, podemos ver a composição dos grupos. Adolescentes masculinos compunham 29,5% da amostra e femininos 70,5%. O predomínio de moças ocorreu devido ao grande volume de atendimento do ambulatório de ginecologia. O percentual de homens e mulheres em cada grupo foi semelhante.” (p.2)
“A baixa idade das primeiras relações sexuais e a variabilidade de parceiros, citados na literatura científica como fatores de risco às DST, não se confirmaram em nossa amostra. Apesar da baixa idade média tanto da menarca/semenarca como do primeiro intercurso sexual no grupo estudado, idade essa inferior à média de outros estudos sobre sexualidade na adolescência, nenhum destes fatores apresentou uma relação estatisticamente significativa com ter uma DST. Outra informação que pode ser verificada na bibliografia médica e também nos meios de comunicação leiga é a de que o jovem é um ser promíscuo, pois a adolescência é uma fase da vida de experimentação sexual. Não foi o que se observou neste estudo. Menos da metade (31,2%) do total de adolescentes sexualmente ativos referiu já ter tido mais de dois parceiros sexuais e esta variabilidade não se apresentou como um fator de risco às DST.” (p.4)
“Para os pesquisadores um caminho efetivo talvez seja associar a camisinha ao prazer resultante da segurança que ela proporciona. Não usá-la significa correr riscos de engravidar sem querer e/ou sem poder e de ficar doente ou até morrer. Pensamos que a tranqüilidade e garantia que o preservativo traz pode resultar em um ganho semelhante ao que a pílula anticoncepcional trouxe em seu surgimento. Não devemos, porém, abandonar outras medidas de redução do risco de contaminação por DST-AIDS igualmente importantes: orientações sobre o início da vida sexual, fidelidade mútua, redução do número de parceiros e abandono de práticas sexuais de risco.” (p.4)
Fichamento feito por Telma Souza de Lavor, aluna do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.
Fonte do artigo: www.scielo.br/pdf/rsbmt/v37n3/20296.pdf
FICHAMENTO 7
7º FICHAMENTO - O envelhecimento da população mundial. Um desafio novo
KALACHE, A.; VERAS, R. P.; RAMOS, L. R.
“Desde a década de 50, a maioria dos idosos vive em países do Terceiro Mundo, fato ainda não apreciado por muitos que continuam associando velhice com os países mais desenvolvidos da Europa ou da América do Norte. Na verdade, já em 1960, mais da metade das pessoas com mais de 65 anos vivia nos países do Terceiro Mundo (United Nations17, 1985). Projeções demográficas indicam que de 1980 até o final do século cerca de três quartos do aumento da população idosa ocorrerão em tais países (Hoover e Siegel10 — Tabela 1), fazendo com que este seja o grupo etário que mais crescerá na maioria dos países menos desenvolvidos. Na América Latina, entre 1980 e o ano 2000 deverá ocorrer um aumento de 120% da população total (de 363,7 para 803,6 milhões), enquanto que o aumento da população acima de 60 anos será de 236% (de 23,3 para 78,2 milhões), ou seja, duas vezes maior que o percentual de aumento da população como um todo. A longo prazo, as perspectivas são ainda mais impressionantes.” (p.1)
“O envelhecimento da população mundial é um fenômeno novo ao qual mesmo os países mais ricos e poderosos ainda estão tentando se adaptar. O que era no passado privilégio de alguns poucos passou a ser uma experiência de um número crescente de pessoas em todo o mundo. Envelhecer no final deste século já não é proeza reservada a uma pequena parcela da população. No entanto, no que se refere ao envelhecimento populacional, os países desenvolvidos diferem substancialmente dos subdesenvolvidos, já que os mecanismos que levam a tal envelhecimento são distintos.” (p.2)
“Considerando-se o exemplo do Brasil, no início do século, a expectativa de vida ao nascimento era de 33,7 anos, tendo atingido 43,2 em 1950. No decorrer da década imediatamente posterior a expectativa de vida havia aumentado em quase 8 anos (55,9 em 1960). Na década seguinte a expectativa de vida ao nascimento passou a 57,1 e em 1980 ela atingiu 63,5 anos (Fundação IBGE2, 1982); desde então até o ano 2000 ela deverá experimentar um aumento de cinco anos, quando um brasileiro ao nascer esperará viver por 68,5 anos. Importantes que sejam estes aumentos, espera-se que aos poucos o diferencial entre a expectativa de vida de brasileiros ricos e pobres possa ser diminuída. Em termos atuais essa diferença é elevada: cerca de 15 anos, refletindo a profunda divisão social e econômica que sempre existiu no país e que foi acentuada nas décadas mais recentes.” (p.3)
“Em grande parte, o aumento atual do número de pessoas idosas em países menos desenvolvidos é decorrente do alto número de nascimentos durante as primeiras décadas deste século, associado a um progressivo decréscimo nas taxas de mortalidades. Da mesma forma, o envelhecimento da população de países europeus das últimas décadas se deve a taxas de natalidade relativamente altas no primeiro quarto do século associadas a taxas decrescentes de mortalidades em todos os grupos etários. Em seguida as taxas de natalidade decaíram, fazendo com que a proporção de adultos progressivamente aumentasse. O processo é portanto dinâmico; para que uma população envelheça é necessário primeiro que nasçam muitas crianças, segundo que as mesmas sobrevivam até idades avançadas e que, simultaneamente, o número de nascimentos diminua.” (p.5)
“O conceito de capacidade funcional é particularmente útil no contexto do envelhecimento. Envelhecer mantendo todas as funções não significa problema quer para o indivíduo ou para a comunidade; quando as funções começam deteriorar é que os problemas começam a surgir. O conceito está intimamente ligado à manutenção de autonomia que pode ser mais bem compreendido através de um exemplo; se um homem idoso que tenha sofrido um acidente vascular cerebral (deixando algumas seqüelas moderadas) se torna viúvo, sua vida passa naturalmente por uma verdadeira revolução. Suponhamos que tal homem viva só e não saiba cozinhar; sua situação o torna imediatamente dependente, a ponto de ter que se considerar sua transferência para uma instituição (lar de idosos) caso não seja possível mobilizar recursos comunitários que possam mantê-lo em sua própria moradia.” (p.9)
“O envelhecimento de sua população é uma aspiração natural de qualquer sociedade. Mas tal, por si só, não é bastante; é também importante almejar uma melhoria da qualidade de vida daqueles que já envelheceram ou que estão no processo de envelhecer. Manutenção de autonomia e independência é uma tarefa complexa que resulta dessa conquista social. O desafio para os países subdesenvolvidos é considerável; no passado, quando as populações dos países europeus começaram a envelhecer, tais países eram os mais ricos e poderosos do mundo. Tome-se a Inglaterra como exemplo; o envelhecimento de sua população teve início após a Revolução Industrial e no período áureo do Império Britânico. Portanto, a sociedade inglesa pode teoricamente dispor de recursos para fazer face às mudanças ditadas pela transformação demográfica que ainda está em curso naquele país. Hoje, quando vários dos países subdesenvolvidos vêem suas populações envelhecerem, a situação é distinta.” (p.10)
Fichamento feito por Telma Souza de Lavor, aluna do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.
Fonte do artigo: www.scielo.br/pdf/rsp/v21n3/05.pdf
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